UMA ANÁLISE SOBRE A QUÍMICA EXPERIMENTAL NO ENSINO REMOTO EMERGENCIAL

Autores

  • BRUNO CÉSAR CUNHA ARAÚJO
  • CELINE REGO FERNANDES
  • MATEUS DINIZ RIBEIRO
  • Maira Ferreira Universidade Federal do Maranhão

Palavras-chave:

Ensino Remoto Emergencial, Química Experimental, Engenharias, Metodologias Ativas de Ensino, Pandemia

Resumo

O Ensino Remoto Emergencial tornou-se uma realidade para muitos discentes e docentes no Brasil. Isso ocorreu devido ao período de pandemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave de Coronavírus 2 (SARS-CoV-2), que recebeu o nome COVID-19, no qual as instituições de Ensino Superior tiveram que adaptar suas aulas. Dessa forma, tivemos que o ensino da Química Experimental foi prejudicado, uma vez que os laboratórios não estavam disponíveis para a realização das práticas experimentais. A partir dessa realidade, buscou-se mostrar a visão de como os professores e os alunos de Instituições de Ensino Superior do Maranhão avaliam a aprendizagem de Química Experimental e quais possíveis propostas para este período de pandemia. Para isso, foi elaborado e disponibilizado um formulário, através do Google Forms, no período de 31 de maio de 2021 a 07 de junho de 2021, no qual participaram 86 pessoas. Dessa maneira, os participantes puderam responder quais recursos metodológicos foram os mais apropriados e quais as vantagens e desvantagens das aulas de maneira remota. A partir dos dados coletados, observou-se que, apenas 9,3% entre os entrevistados, tiveram ou ministraram aulas de Química Experimental. Além disso, os experimentos com materiais utilizados no cotidiano foram os recursos que melhor satisfizeram os participantes da pesquisa. Por fim, a economia de tempo com deslocamento (transporte) e a interação foram as principais vantagens e desvantagens, respectivamente, desse tipo de ensino, segundo o público.

Publicado

2023-03-16

Edição

Seção

Artigos